MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 12 de agosto de 2014

Terra Santa do Diabo

FAIXA DE GAZA

Os norte-americanos, a exemplo de Israel e outros países com relevante poder dentro da ONU, ignoram os fóruns políticos internacionais como espaço de diálogo e relacionamento entre as nações para alcançar a paz no Oriente Médio. A prepotência e a arrogância são as posturas adotadas.
Francisco Carlos Teixeira é um autor que faz algumas ponderações referentes ao tema. Inicialmente em seu texto “Clausuras contemporâneas: individualização, regressão e terror”, o autor traz um ponto importante. Nos primeiros dias de setembro de 2001, poucos dias antes dos atentados de 11 de setembro, foi realizada a Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e a Intolerância, que ensejou um debate acerca da injustiça social e seu caráter étnico e histórico como um todo.

Nesta conferência temos os países islâmicos, que em suas reivindicações, buscavam a ampliação do conceito de Holocausto. De acordo com este novo conceito que se buscava legitimar no encontro, qualquer evento de extermínio em massa de etnias seria considerado holocausto e não apenas o evento específico da perseguição de judeus pelo nazismo. No âmbito do conflito árabe-israelense, visava-se expropriar o Estado de Israel de sua principal justificativa de nascimento – o extermínio em massa de judeus durante o nazismo – e assim inverter a relação moral de forma a clarificar o tratamento que Israel dispensa aos palestinos nos territórios ocupados, auferindo uma vitimização a causa palestina de forma a justificar o seu tão sonhado Estado nacional.
O cenário apresentado pelo autor mostra um total descaso por parte dos EUA com a argumentação dos países árabes. Por não aceitarem os termos do debate, os Estados Unidos, ao lado do Estado de Israel retiraram-se da conferência sob orientação do secretário de Estado Colin Power, e assim perdeu-se uma chance de diálogo e entendimento com o mundo árabe a poucos dias dos atentados de 11 de setembro.

Este é apenas um exemplo de tentativa de diálogo mal sucedido, ou melhor, da falta de vontade política de dialogar. Vemos mais uma vez um conflito de forças desproporcionais sendo travado na região. As resoluções do Protocolo de Genebra (1925) proíbem a utilização bélica de armas químicas e biológicas, contudo verificou-se o uso da substância Fósforo Branco em artilharias israelenses à regiões residenciais na Faixa de Gaza. Além disso, foi identificado também o uso de Urânio Esgotado, elemento com grande potencial cancerígeno, sendo utilizado contra os palestinos. Mesmo que a via de agressão seja de mão dupla, percebemos que é completamente assimétrica. Se ainda há dúvidas, basta observarmos o número de mortos de cada lado, que deixa claro qual lado é mais atingido pelos flagelos desta barbárie.
Juan Magalhães é formado em História e Relações Internacionais

Em 22 de junho deste ano, após 15 dias de ininterruptos bombardeios, 121 crianças já haviam sido assassinadas por Israel, sendo que 80 delas tinham menos de 12 anos de idade. Pelo menos 904 outras crianças ficaram feridas, a maioria com terríveis mutilações.
Organizações civis independentes estimam em 107 mil o número de crianças que precisam de tratamento especializado pelo trauma que sofreram ao vivenciar ataques que mataram suas famílias ou destruíram suas casas.

Apesar da intensa campanha fascista que a imprensa reacionária de Israel faz para produzir opinião pública a favor do massacre, milhares de israelenses não adeptos do sionismo solidarizam-se com o Povo Palestino.
“Nos negamos qualquer acordo humilhante ao povo palestino. O bloqueio está matando mais pessoas que essa guerra. Se nosso povo demanda a vida, ninguém tem direito de privá-lo de seu direito a vida” – Jalid Meshaal dirigente do Hamas.

Qual é o propósito divino de muçulmanos e judeus nesta guerra? É necessário realmente dizimar um povo por causa de dinheiro (petróleo e armas)? Como fez os espanhóis com Cortez que dizimaram toda uma civilização indígena por causa do ouro? E com a batuta da Santa Igreja Católica. E o que dizer da Guerra do Paraguai? Que ameaçava o monopólio industrial inglês? A ordem era deixar só mulheres e crianças vivas. A história se repete. Hitler usou do mesmo instrumento. Queria matar todos os judeus pra ficar com suas posses e ouro. Sustentava-se na ideologia de raça superior. Holocausto não foi só este dos judeus.

“Até hoje, somente a fé, baseada na razão, tem podido, na sua extraordinária capacidade de ressonância, corresponder-se com os planos espirituais, através da sintonia de vibrações psíquicas.
O homem conhecerá Deus, conhecendo-se, porquanto pode assimilar e adaptar a vida, mas não pode criá-la; pode, cientificamente, alcançar ápices inimagináveis; porém, somente no papel de examinador de tudo quanto está criado, sondando efeitos e descobrindo leis que se conservam desconhecidas.”


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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.