MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 6 de março de 2012

FUGA ESPIRITUAL

“Não podemos levar a vida tão a sério, porque o bagulho é louco mesmo” – SENSITIVISTA.


É preciso levar na esportiva, senão, enlouquecemos. Isso quando a tempestade já passou. Numa situação tão ultrajante e miserável, precisamos se concentrar para conseguir saídas, não temos como brincar. O que eu passei na vida, às vezes brinco com os colegas dizendo – sofri mais que Jesus Cristo, pelos menos no emocional. Pois Cristo não teve mulher e filho, não teve uma Joana D’arc, não viu o seu barraco inundar e pegar fogo.

E os colegas riam, dizendo:

- Éd, o importante é pegar virgem para abrir espaço para os outros. Pô meu! Você também só pegou “donzelas”!

Só que pimenta no rabo dos outros é refresco. É fácil falar quando temos algum tipo de apoio financeiro e emocional. Mas, tudo bem, hoje pelo menos vejo emoção e graça em pequenas coisas que muitos não vêem. Quando garoto, a privação de tantas coisas, até de comida, eu era tão magro que o meu irmão me chamava de caveira assassina. Refrigerante era artigo de luxo, brinquedo a gente que fazia com uma lata amarrada numa linha, e saia puxando. Quanta farinha com açúcar eu comi? Nós éramos moleques de rua. O mais revoltante era o deboche dos outros garotos tirando sarro das bebedeiras e escândalos do meu pai. Quantas brigas eu apanhava na rua quando juntava um monte pra me bater, e quando chegava em casa, apanhava de novo porque a megera da minha mãe achava que era eu que provocava a molecada, depois apanhava mais ainda do bruto do meu pai que me deixava as costas toda marcada e a orelha rasgada.

Eu peço pra vocês todos, denunciem ao Conselho Tutelar qualquer atitude de espancamento ou maus tratos. Uma criança não tem como se defender.

Telefone do Conselho Tutelar em Cubatão – (13) 3361-2449


A origem do ódio

Eu sempre quis saber o que aconteceu de ruim com este homem (o meu dito pai) para ficar tão revoltado com a própria família. Nas minhas lembranças vejo estes fatos:

1)  Ele recebeu a parte da herança da fazendo do meu avô, depois perdeu o dinheiro ou lhe roubaram.

2)  Veio pra São Paulo com mulher e filho (meu irmão mais velho), se instalaram no bairro da Liberdade onde eu nasci. Não ficaram muito tempo, alguma coisa aconteceu, voltaram para o Norte, Natal, onde nasceu outra irmã minha. Também não ficaram lá, foram para Recife. Depois voltaram definitivamente para São Paulo onde nasceu a outra irmã. Tudo isso no intervalo de 6 anos, pois a diferença de idade entre os irmãos é de 2 anos.

3)  Em São Paulo trabalhou no Colégio de padres. Quando era criança, me parece, chegou a ser coroinha. Ele era muito devoto a Igreja Católica, não dá para entender a sua brutalidade. Os meus tios, seus irmãos, pareciam ser pessoas mais calmas e sensatas. Eu tenho duas imagens em minhas lembranças que não consigo apagar e que me dão calafrios. Uma é na praia em Recife ou Natal, me vejo sufocado com a sua mão me segurando a cabeça e me empurrando pra debaixo d’agua, como quisesse me matar. A outra é encima de um grande muro no qual vejo as ondas lá embaixo se desfazendo nas pedras, e me vejo chorando, me agonizando de medo.

Eu trabalho com duas hipóteses, uma que de repente, ele foi abusado sexualmente pelos padres. A outra, que é a mais provável, de eu não ser seu filho, pois sou meio diferente dos meus irmãos, olhos meio puxados. Quando perguntei a minha mãe sobre os meus olhos, ela me disse que devia ser porque olhava muito para os japoneses lá da Liberdade onde nasci. Eu só sei que isto, também era motivo de gozação entre os colegas quando era pequeno, pois eles notavam muito bem a diferença.

Graças ao meu estudo na busca de conhecimento matei o diabo. Tirei todo ódio do meu coração, mas não quero aproximação com minha família. Só quero viver em paz nestes 40 anos que ainda me resta.

AFP
A diocese de Roma afirmou nesta sexta-feira estar decidida a reagir com rigor diante qualquer conduta indigna da vida sacerdotal, depois da publicação, em uma revista italiana, de uma reportagem sobre a vida sexual dos padres homossexuais.

"Aqueles que têm uma 'vida dupla' não entendem o que é o 'sacerdócio católico' e não deveriam ser sacerdote", indica a diocese em um comunicado.

"Ninguém os obriga a continuar sendo sacerdotes e a aproveitar as vantagens de sê-lo. Em nome da coerência, deveriam confessar o que fazem. Não queremos causar danos a eles, mas não podemos permitir que sua conduta desonre todos os demais", acrescentou.

O artigo de Panorama, usa uma câmera escondida para registrar "os sacerdotes homossexuais que têm relações sexuais com outros homens nos bares romanos, no bairro gay ou em suas próprias casas".

A diocese de Roma afirma estar "decidida a punir com rigor, segundo as normas da Igreja, qualquer conduta indigna da vida sacerdotal".


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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.