MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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segunda-feira, 5 de março de 2012

A DOR HUMANA

“A supra valorização do sentimento acarreta desequilíbrio emocional” – SENSITIVISTA.      

O grande causador desta supra valorização é a carência afetiva. Muitas pessoas passaram por criações problemáticas: alguns com pais violentos, outros com pai ou mãe ausente, e muitos, até sendo criados por avós.

A falta do carinho na infância contamina a auto-estima. Muitos destes jovens, adultos e idosos se tornam pessoas fracas, problemáticas por não ter tido um incentivo moral, e, em muitos casos, até foram destroçados emocionalmente através de humilhações.

Toda esta energia ruim é descarregada nos relacionamentos quando não recebem a atenção tanto esperada. Estes indivíduos têm muita sede afetiva, eles se esforçam para amar, para se doarem, mas quando não há retribuição ou reconhecimento, se tornam pessoas agressivas, como seus próprios pais, que foram seus professores. Esta agressão, muitas vezes, é de forma espiritual, através do desprezo, humilhação e indiferença. Quem tem equilíbrio emocional consegue superar qualquer tipo de situação de separação, ou tragédia que abala qualquer um, mas que detona os fracos. O desequilíbrio emocional é tão sério que, quando não mata, perturba para a vida inteira.

Quando a morte é a saída!

O desequilibrado ou fraco (tanto homem como mulher), vive acorrentado na sua paixão, que na realidade, é mais uma doença devido a sua obsessão do que um amor puro e verdadeiro.

Ao nosso amigo Rino demos muitos conselhos, mas a sua obsessão não tirava aquela idéia fixa de matar a mulher. Foram 3 tiros pegos de raspão. A sorte dela que se fingiu de morta. O Rino pôs a arma na cabeça e se matou.

Já com a Renatinha, ela não morreu, mas matou os outros. Foi criada só com a mãe, o pai abandonou-lhes cedo. O seu relacionamento com o companheiro estava indo muito bem, até pegar ele com outra. Não teve estrutura psicológica, pegou o carro no maior desatino, e causou um acidente grave. Escapou ilesa, mas matou o outro motorista, deixando sua esposa aleijada. Existem mulheres que foram criadas sem pai, e, quando se casam, sugam o marido para saciar a carência paterna, e não admitem, em hipótese alguma, ser traída ou abandonada de novo.

Com o Marquinhos, consegui distraí-lo antes de apertar o gatilho pela terceira vez, e seria fatal. Hoje, ele me agradece muito, de tê-lo salvado de sua própria loucura. Arrumou uma nova mulher, e vivem numa boa.
Esta semana fomos acometidos por mais uma nova tragédia. O Dedê, de 49 anos, tomou mais de 100 comprimidos de diazepan, ligou para o Orlando, e disse:

- Orlando, desta vez eu vou, meu amigo.

- O que tu fez? Dedê!

- Tomei uns comprimidos com cerveja, e vou deixar a porta aberta. Obrigado por ter me ajudado nas outras vezes.

O Dedê morreu de parada cardíaca. Não agüentou a dor de ter perdido a mulher para outro homem.


Qual é o propósito do Sensitivismo?

É tomar conhecimento das facetas do sentimento, e controlá-los para não se fazer loucura. A idéia é simples – precisamos desviar a mente, pensando que existem outras oportunidades, outras pessoas, e que o Mundo não acabou.

Eu consegui superar, vocês também podem. Um dos segredos é ir pra praia, passear, dançar, fazer alguma atividade artística e cultural, menos ir a igrejas e usar drogas. Nas igrejas, você só vai alimentar o seu demônio com este papo de casamento indissolúvel, e que Deus vai atuar em sua vida, sai fora. Ninguém tem o poder de obrigar a outra pessoa te amar.

A minha experiência de vida me dá uma visão de esperança e busca em novos ambientes, com novas pessoas. Eu tive várias separações, pensei em fazer loucura, e hoje me encontro numa boa. Quem me acompanha nas minhas publicações, tem uma idéia do meu passado. Mas, vou resumí-lo:

1)   Criação hostil: Uma das cruéis recordações que tenho é aquela que me lembro do meu pai em punho com um facão, querendo se matar. Apertava cada vez mais o facão contra a barriga. Eu torcia para não furar, ainda não tinha criado o espírito de ódio em relação a ele, pois estava nos meus 8 anos.

2)   1º casamento (6 anos): A história de Joana D’arc que publiquei.

3)   2º casamento (5 anos): A Méri ganhou o concurso de princesa de Itajaí quando tinha 15 anos, era um verdadeiro avião. Filha de almirante da Marinha, família tradicional e rica. Eu a conheci morando numa pensão em Itajaí, logo que me separei definitivamente da Joana D’arc. A Méri estava desolada, sozinha, vinha de um segundo relacionamento. Segundo ela, tinha pego o Márcio (seu companheiro) com a melhor amiga na cama. Já o seu primeiro relacionamento, onde era casada na igreja e no civil, e teve 4 filhos, não durou porque não agüentou a indiferença do marido que dava mais atenção para sua mãe do que para ela. Existia até uma desconfiança neste dengo, ou ela viu alguma coisa e não me contou. O seu pai só vivia viajando pela Marinha. Foi criada mais pela mãe. E, a mãe praticamente não teve o marido. O que se sucedeu deixa dúvidas e desconfianças. Quando a Méri se separou do marido, ao invés de sua mãe apoiá-la, tomou partido do genro. Expulsou a Méri de casa, ficou com o genro e os 4 netos. Eu e a Méri nos amávamos muito, mas dei azar nos negócios. Era uma época muito difícil, não conseguia emprego. Aí, então, comecei a puxar cigarro do Paraguai, até quando a Federal me pegou e tomou toda a minha mercadoria. Eu precisando pagar pensão alimentícia, duro, sem dinheiro, acabamos indo para Curitiba. Chegando lá, consegui emprego de encarregado de produção na Núcleo Tech. Parecia que as coisas iam se firmar, mas a Méri deu azar de trabalhar para uma mafiosa que tinha uma loja de informática ao qual contrabandeava e roubava carga, e tinha vários policiais civis envolvidos. Quando foi desbaratada a quadrilha, a Méri que era uma simples vendedora e nem sabia de nada, quase foi presa. Houve ameaças e atentados contra os funcionários para não abrir o bico. Foi quando achei melhor sair da Núcleo Tech e voltar para São Paulo, mas nada deu certo. Novamente perdi dinheiro. A Méri não agüentou minha família, e quis voltar. Eu resolvi  então voltar com ela, não suportava a idéia de perdê-la, mas sabia a dificuldade que ia encontrar: desemprego e falta de grana. Lutei, mas não foi suficiente para vencer a fera da sobrevivência. Tive que voltar sozinho para São Paulo. Ela ainda veio duas vezes pra me buscar, mas eu continuava sem grana e sem ânimo. Pocurei me afastar.

4)   3º casamento (4 anos): Quando voltei para São Paulo, fiquei na casa dos meus pais. Lá só morava dois irmãos meus. Os velhos tinham se mudado para São Carlos. O ambiente estava muito pesado entre eles, um queria matar o outro. Eu não queria reviver outro inferno. Busquei uma forma de sair de lá rapidinho. Arrumei a primeira doida que me apareceu, e fui morar com ela. Tivemos um filho no qual tem 10 anos hoje, e saí fora depois de 4 anos vivendo com outra problemática. A menina gostava de um conhaque.

5)   4º casamento (6 anos): Foi com uma cearense que me trocou por uma amiga, depois de 6 anos juntos.

6)   5º casamento (3 anos): É o que estou agora. Por enquanto está indo bem, mas estou preparado pra tudo que vier.

A gente erra é nas nossas escolhas, muitas vezes não temos estrutura psicológica e emocional para assumir um relacionamento, e, também, a questão da grana. Sem dinheiro não dá pra ter família.

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.