MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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sábado, 18 de fevereiro de 2012

JOANA D'ARC

“A Nebulosa que nunca se acaba” – SENSITIVISTA.

Joana nasceu rica, nunca soube o que é comer farinha com água quando menina. Irmã mais velha dos quatro irmãos. Assistiu a separação dos pais. Pai ciumento e possessivo. A mãe não agüentou o cárcere que o marido obrigava. Pediu separação, mas o Imperador falou que daria só com a morte. Ela se deteve, então, ao refúgio de um ombro amigo. O Imperador pirou, ficou muito bravo, lhe tomou os filhos. Usou seu dinheiro para sair com vantagens. Manchou o nome da ex chamando-a de puta.

Joana via, mas não entendia direito nos seus poucos anos de idade, 10 a 12 anos. Seu pai, o Imperador, instalava o terror quando sua mãe a visitava, dizia que os bombons que ela trazia estavam envenenados. Joana cresceu perturbada, sem mãe; pior ainda, culpando-a por um crime que não cometeu. Mulher não é posse, ninguém é de ninguém, ainda mais quando há maus tratos. A sorte de seu pai que ainda não existia a lei Maria da Penha.

Joana via seu pai chegando bêbado por várias noites. Muitas vezes, com raparigas de baixo escalão. Ficava apavorada, pensando no pior. O maldito não se conformava da separação da mulher, de ter que desfazer da transportadora, e muito mais coisas em jogo. Ela entrou na Faculdade e ganhou um carro do Imperador, mas o seu destino estava obscuro. Conheceu um rapaz, vendedor de discos, e começaram um namoro. O Imperador quis morrer, dizia que o cara não prestava porque era pobre.

Joana não se conteve, largou a Faculdade e se mandou com o rapaz para o Sul para ficar perto da mãe (mas, será que este era o único motivo? Será que amava tanto esse rapaz a ponto de largar o conforto de casa, a Faculdade e uma vida promissora?). Lá atrás, quando ficava apavorada, pensando no pior, este pior aconteceu. Seu pai a violentou, abusou-lhe sei lá quantas vezes. O doente do Imperador tinha a filha como sua mulher, e por isso não queria dividir ela com outro, e para disfarçar a sua vontade, dizia que o motivo de não querer o rapaz era por ser pobre; grande mentira.

Joana ficou uns 3 anos no Sul, engravidou e fez aborto. Largou esta paixão fugitiva e voltou. Em São Paulo, seu pai, o Imperador, não a queria mais (quando que um pai milionário não vai estender a mão para uma filha arrependida? Só quando a dor de corno é muito forte).

Joana ficou jogada, sem família, sem a filha abortada, com o psicológico bastante abalado. Ela conseguiu encontrar uma pessoa que tentou lhe ajudar, mas o seu segredo era muito forte, somado a notícia que tinha sido deserdada, mais a situação precária de falta de grana que sentia na pele com seu novo companheiro, mais o remorso e a raiva misturada com a saudade dos irmãos e do luxo que perdera, mais a vergonha e o medo; a impossibilitou de abrir o jogo, de falar toda a verdade. O vulcão que explodia numa erupção na forma de ataques epiléticos e assombrações é esta mácula na Alma, no Espírito e na Vida.


OBS. - casos de incestos e abusos não são tão raros como parecem.


Vejam reportagem:

http://www.jcnet.com.br/noticias.php?codigo=221416  


Ver vídeo no You Tube - 

Advogado acusado de pedofilia tem prisão decretada em Bauru 

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.