MESPR - Movimento de Evolução Social, Político e Religioso

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terça-feira, 2 de agosto de 2011

CONTAMINAÇÃO ESPIRITUAL

“Os pais contaminam seus filhos levando-os a condenação, ou glorificam seus filhos levando-os a inspiração. Vale mais ser filho de pais separados do que viver em ambientes de discórdias e brigas” – SENSITIVISTA.

Sempre na primeira análise o desabafo se dá pela melhor lógica: por que não sou filho daquele casal que se ama? Ao invés: pelo menos acabaram as agressões depois da separação.

Temos que cultivar sempre o lado positivo das coisas. Tem um ditado que mostra muito bem isso: nada garante em que, diante de uma situação ruim, ela não possa piorar. Pois muito bem, não podemos só reclamar da situação presente por completo, poderia ser pior.

A boa convivência é o resultado de afinidades, cumplicidade e companheirismo, estreitando laços de confiança que traz segurança e entusiasmo para o espírito. A má convivência é resultado de repressão, imposição e ausência, gerando carga negativa de desentendimento que resulta em brigas devido à intolerância conquistada pela falta de afeto.

E, não adianta falar em Deus ou no Diabo, pois só estará abafando o problema que explodirá como um vulcão mais na frente. Esta é uma metodologia que não está funcionando muito bem, apenas desvia o foco do problema e adia a sua sangria. A solução não está no filho contaminado, mas no pai ou na mãe. Eles são portadores do vírus maligno espiritual, pois eles colocaram seus filhos no mundo e estão formando-os a sua imagem e semelhança.

Não existe uma salvação propriamente dita, mas sugestões de caminhos que podem ser testados. O pai e a mãe que ainda querem recuperar o cordão umbilical devem se desprender de preconceitos ou tabus preconizados pelos seus pais, avós e religião que resultam numa política de afastamento. Podendo ir ao encontro de seus filhos entrando devagar em seus mundos. Ex: jogar bola, videogame, excursões, passeios, danceterias, festas, etc.

Ambientes familiares contaminados estão condenados ao ostracismo, a inércia e a paralisia. Existe nestes ambientes uma carga tão negativa que anula a disposição, a cordialidade e o carinho; trazendo a preguiça, a estupidez e a intriga.

Comportamentos de austeridade familiar são seqüelas de 20 anos de ditadura militar que devoraram muitos laços de fraternidade e cortesia que antes do golpe de 64 imperava em nossa sociedade. A repressão é um fogo demolidor para o espírito, atormentando e aterrorizando-o na formação de infernos.

Exemplo de uma passagem em plena ditadura onde muitos rapazes eram presos só por terem rádios, acusados de subversão: 

“O Senhor precisa saber que esses rapazes todos foram presos e torturados pelo crime de serem apanhados com esses radinhos de galena. O Capitão caçava os meninos e entregavam os infelizes para os soldados aplicarem os corretivos que agora se sabe quais eram. E tem mais, os mendigos que o senhor mandou o Capitão largar numa outra cidade qualquer, apareceram afogados com os corpos cheios de sinais de espancamento.”

Neste ínterim alguns conseguiram se libertar desta corrente espiritual através do estudo e da pesquisa, outros se sucumbiram na ignorância da devoção religiosa para abrandar o sofrimento, mas se enterraram numa alienação que impede o livre arbítrio ou até a própria felicidade. E, também existe o fator econômico que é um desastre no Brasil atual. Uma amargura profunda invade o meu espírito diante do inferno tristíssimo de inumeráveis trabalhadores recebendo salários que os submete, a eles e às famílias, a condições de vida infra-humanas.

Vejam –
www.ed10alemao.wordpress.com  

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Será que é vergonha roubar mas não poder levar?
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Consciência

Fora corrupção.Vamos viver, pelo menos, com decência!!! A formação política dos chilenos, como de todos os hispano-americanos do começo do séc. XIX, era algo de uma ineficiência gritante. Quase que sem transição, viram-se esses povos donos de seus destinos, sem preparo para a difícil tarefa de governar. Surgiram à tona todas as AMBIÇÕES.